Alberto Santos Dumont foi um grande inventor brasileiro, filho de fazendeiros de Minas Gerais, nascido no ano de 1873 e falecido em 1932. Em Petrópolis, localiza-se a Casa de Santos Dumont, a última residência do inventor, é uma pequena e interessante residência de verão, desenhada por ele mesmo que hoje funciona como um museu.
Localizada próximo à Universidade Católica de Petrópolis, ao Museu de Cera e à Praça da Liberdade, a Casa de Santos Dumont é conhecida como “A Encantada” e fica no alto de um terreno, em um local que foi considerado como impróprio e complicado para uma construção.
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Alberto Santos Dumont nasceu na fazenda dos pais em Minas Gerais em 1873 e faleceu no Guarujá, em 1932. Grande balonista, desenvolvedor e piloto de seus próprios dirigíveis, Santos Dumont foi pioneiro da aviação, realizando este primeiro voo em público decolando com um veículo mais pesado que o ar, sem o auxílio de dispositivos de lançamento. Este primeiro voo aconteceu no 14 Bis.
Santos Dumont desenvolveu também o avião “Demoiselle” ou “Libélula”, seu aeroplano mais bem sucedido e copiado no mundo inteiro. Santos Dumont abriu mão de registrar a patente e consequentemente dos royalts que a invenção poderia render por pura generosidade, ele queria apenas propagar conhecimento.
Casa de Santos Dumont
Construída em 1918 na encosta do antigo morro do Encantado, a Casa de Santos Dumont fica em um terreno que tem tudo a ver com o inventor, já que ele gostava de altura e de boa localização. Desenhada e projetada por ele mesmo, a construção contou com a ajuda do Engenheiro Eduardo Pederneiras e, atualmente, está em ótimo estado de conservação. A casa foi tombada pelo IPHAN em 1952 e hoje faz parte do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Projetada de forma absolutamente prática, a casa é compacta e pequena, sem espaços desnecessários e com algumas invenções. Santos Dumont utilizava o porão como oficina e laboratório. No primeiro pavimento, há uma sala que o inventor usava como biblioteca e escritório, acessada por uma escada externa em forma de raquetes alternadas.
Há ainda um mezanino, também acessado por escadas, que era utilizado para quarto de dormir e um banheiro. Neste pequeno banheiro, pude observar uma das engenhocas de Santos Dumont, o chuveiro, constituído de um balde perfurado, dividido ao meio. De um lado a água entra fria e do outro quente (sendo o aquecimento feito à chama de álcool). Puxando-se as correntes, á água se mistura,o fundo falso, sobe, permitindo que a água, já morna, caia pelos buracos feitos do balde.
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No último andar da casa há um observatório, acessado por uma pequena passarela de madeira que fica no quintal, cujo corrimão é uma corda esticada. Neste local, Santos Dumont passava horas observando o céu e as estrelas. Um detalhe interessante é que a casa não tem cozinha, Santos Dumont solicitava suas refeições no antigo Palace Hotel, hoje Universidade Católica de Petrópolis, que fica em frente à casa. Talvez esse seja um dos motivos da escolha do local para construir sua casa.
O museu conta com um acervo de livros, objetos, cartas e mobiliário, além de um centro cultural que fica em anexo, onde pode-se assistir um curta metragem sobre Santos Dumont. O espaço possui acessibilidade e maquetes táteis para visitantes com necessidades especiais.
Para visitar a Casa de Santos Dumont, é necessário desembolsar o valor de R$8, sendo que há meia entrada. Aberta de terça feira à domingo, de 9h30 às 17h, o ingresso pode ser comprado no ato da visita.
Casa de Santos Dumont
Rua do Encanto 22
Centro – Petrópolis-RJ
(24) 2247-5222
Site Oficial
Viagem realizada em janeiro de 2019
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