Pular para o conteúdo
Home - América do Sul - Argentina - A Argentina que os Brasileiros não conhecem

A Argentina que os Brasileiros não conhecem

Nem só de vinhos e tango é feita a Argentina. Com uma grande amplitude territorial, que abarca desde as rebarbas do deserto do Atacama até os cumes nevados da cidade mais austral do mundo (Ushuaia), o país vizinho tem muito mais o que oferecer, além dos restaurantes de Buenos Aires e dos chocolates de Bariloche. Conheça a Argentina que os brasileiros não conhecem.

A terra de Maradona e de Mercedes Sosa é casa também de pinguins, baleias, ruínas incas, vulcão, desertos, montanhas coloridas e até um dos trens mais altos do mundo. Todas essas maravilhas do país vizinho estão de braços abertos para os brasileiros. O melhor é que é possível encontrar voos para Argentina com bom preço o ano todo.

Além de sonhar, é importante planejar a viagem. Se organizando com antecedência, é possível acumular milhas para voar pagando apenas a taxa de embarque. Para quem não possui pontos acumulados, a dica é pesquisar voos no site da MaxMilhas, no qual é possível encontrar passagens promocionais com até 50% de desconto.

Baleias, pinguins, leões-marinhos e golfinhos

Não é preciso embarcar em uma expedição antártica para ver de pertinhos pinguins mergulhando como balas no mar. A Península Valdés, a cerca de 1.300 km ao sul de Buenos Aires, está repleta deles. As águas relativamente quentes desta preciosidade da Patagônia, e seus entornos, atraem também outros animais marinhos que não se vê facilmente no Brasil, como baleias e leões-marinhos. Use Trelew ou a encantadora Puerto Madryn como base para passeios na região.

A Argentina que os brasileiros não conhecem
Foto: Divulgação

Vulcão

Quando em Bariloche, a dica é dirigir mais umas três horas para o norte e conhecer o vulcão Lanín, já na fronteira com o Chile. Escalar seus quase 4 mil metros de altitude exige dois dias de caminhada, além de preparo, equipamento específico e disposição para lidar com temperaturas extremas. Mas não é preciso subir até lá para apreciar este cartão postal. É possível acampar no Parque Nacional Lanín – e fazer fotos invejáveis. Junín de los Andes e Aluminé são as cidades mais próximas. Vale lembrar que a região faz parte da Rota dos Sete Lagos, uma das mais belas da América Latina.

Ruínas incas

A Argentina não tem apenas a cidade mais ao sul do mundo. É dos hermanos também aquela que foi a capital mais austral do Império Inca. El Shincal de Quimivil é incrivelmente bem preservada e esquecida, com pouquíssima visitação turística. Assim como Machu Picchu, permaneceu escondida pela vegetação por centenas de anos.

A cidade teve grande importância econômica e política para os incas. Há cerca de 15 anos, celebra-se  no solstício de inverno (21 de junho), o Ano Novo dos Povos Originários (Inti Raymi). Ou seja, além de uma importante ruína pré-hispânica, El Shincal é um centro cerimonial vivo.

A Argentina que os brasileiros não conhecem
Foto: Wikipedia

Deserto de sal

Quando se fala em deserto de sal, imediatamente lembra-se do Salar de Uyuni, no sul da Bolívia. O que poucos brasileiros sabem é que também a Argentina tem, na província de Salta, sua versão da maravilha boliviana, embora bem menor e com pouca infraestrutura turística.

A planície completamente branca, em contraste com o azul infinito do céu, compõe uma paisagem onírica e inspira fotos que brincam com as proporções de objetos e pessoas. Pelo caminho, pode-se ver também animais andinos, como lhamas e até condores. Não se deve esquecer de que se está a cerca de quatro mil metros acima do nível do mar. Óculos de sol, protetor solar e alguma ambientação a altas altitudes são essenciais.

Montanhas áridas e coloridas

A Montanha das Sete Cores (Cerro de los Siete Colores) parece uma filial dos Atlas marroquinos na América do Sul. A cerca de 1.300 km da fronteira brasileira (Uruguaiana), fica a pequena e árida Purmamarca, base para visitar essa joia geológica. Do vermelho ao verde, as cores descem pela montanha como o degradê bem definido de um arco-íris. E esta é só a pontinha do iceberg.

O norte argentino é repleto de montanhas áridas e formações geológicas que parecem de outro planeta, marcadas por intemperismos de todo o tipo. Em outras palavras, não é necessário ir até o Atacama chileno para ver aqueles impressionantes vales rochosos meticulosamente esculpidos pelo vento.

Montanha das Sete Cores
Foto: Wikipedia

Um trem para o céu

Uma viagem de trem a mais de quatro mil metros de altitude, cortando em zigue-zagues dezenas de túneis e pontes, além de vilarejos indígenas esquecidos pelo tempo. Não por acaso o ramal C-14 do Ferrocarril General Belgrano é chamado de o Trem das Nuvens.

De fato, muitas vezes os passageiro podem contemplar nuvens abaixo dos próprios pés, ou melhor, dos trilhos do trem, que é um dos percursos ferroviários mais altos do mundo. A viagem de ida e volta percorre mais de 400km e conecta a estação General Belgrano a La Polvorilla, que tem um colossal viaduto de aço. Com mais de 200 metros de altura, é considerado uma das grandes obras da engenharia argentina.

*Post Patrocinado

- autor -

André Morato
Olá, eu sou o André! Sou influenciador digital de viagens e gastronomia, designer gráfico, desenvolvedor web e trabalho com marketing digital. Apaixonado por viagens e por fotografia, já viajei para vários lugares no Brasil e no mundo mas confesso, tem muita coisa que ainda quero conhecer. Criador e editor deste blog.

- COMENTÁRIOS -

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.