Comecei a escrever este post na sala de embarque do aeroporto de Confins, logo após lanchar algo que passou longe de me satisfazer e que me custou um absurdo. Ali eu tive a certeza de que o lanche nos aeroportos serão evitados em minhas próximas viagens. Não acho nada certo pagar uma fortuna por um lanche simples e de qualidade duvidosa, um problema não só do aeroporto de Confins, mas da maioria dos aeroportos brasileiros.
A situação está chegando a um ponto que, pagar por um lanche nas alturas, dentro de um voo, está ficando “menos caro” que lanchar na sala de embarque. Em minha última viagem, eu fiquei com fome, mas não comprei nenhum lanche nos aeroportos por onde passei. Pode parecer uma simples ação, mas tive a certeza de que eu não fui “assaltado” dessa vez.
Até cheguei a olhar o valor de um lanche, um salgado (R$12), que com certeza seria de péssima qualidade, um pão de queijo (R$8) pequeno e longe de ser o verdadeiro pão de queijo de Minas Gerais, e um café expresso (R$6), mas desisti, não dava pra pagar um absurdo em algo que não iria resolver o problema.
Antes que me julguem, eu não tenho problema algum em pagar por algo caro, isso pode ser confirmado através das experiências que tenho publicadas neste blog, não importo mesmo. Mas não aceito pagar caro por algo ruim, o caro tem que se justificar com serviços e produtos de qualidade e não é isso que se vê em aeroportos.
Vale lembrar que já pagamos caro pelas passagens aéreas, já nos cobram a mais para despachar bagagens, já pagamos taxa aos aeroportos e agora querem cobrar até pela marcação de assentos nos voos, é um verdadeiro absurdo e o absurdo cobrado por um lanche nos aeroportos se soma a tudo isso.
E aí eu fico pensando no lanche de uma família com 4 pessoas, que com certeza será bem medíocre e custará cerca de R$70. Setenta reais para comer algo ruim, isso é loucura. E o abuso nos preços não fica somente por conta do lanche, tudo o que se pode comprar nos aeroporto é bem mais caro, até as franquias, que costumam ter preços tabelados, cobram mais caro.
A partir desta última viagem, eu tomei a decisão de me recusar a pagar um absurdo por um lanche nos aeroportos, posso ser o único a tomar esta atitude, posso ser um mero anônimo, mas isso vai contra os meus princípios, não aceito essa cobrança absurda. Se você também acha isso um absurdo, faça o mesmo, ou vai continuar pagando caro (e muito caro) pelo resto de sua vida.
Não bastasse a alta carga tributária que já pagamos para a corja em Brasília, não temos o direito nem de lanchar em um aeroporto pagando um preço justo. Este ato de rebeldia pode não dar em nada, mas eu terei a certeza de que pelo menos eu tentei fazer algo para mudar essa realidade.
É isso mesmo André! Uma vez fui comprar um lanche no aeroporto de Salvador. Mega hiper blaster caro, e de tão ruim passei mal. Eles são tão burros, que se o lanche tivesse qualidade e bons preços poderiam vender muito e ter um excelente comércio, visto que o o Aeroporto é muito frequentado. Mas infelizmente vale a “lei de Gerson”, aproveitar-se do povo já que imaginam que quem viaja de avião tem dinheiro para pagar e aproveitam-se também do fator “emergência”, pois sabe que se a pessoa não se precaveu e trouxe o lanche, então vai pagar mais caro por isso. Por outro lado a própia administração do aeroporto aproveita-se para cobrar um absurdo pelo ponto do comércio. Tente deixar seu carro estacionado no aeroporto para quando retornar e entenderá o que estou dizendo. O pior é que tem o dedo de políticos nisso tudo aí.